A conexão multiplica o sentido da visão.
Mas ao mesmo tempo que podemos estar em vários lugares, em várias abas de acontecimentos, nos distanciamos daquilo que está ao nosso lado.
Durante o processo de produção dessas imagens os estudantes de fotografia se especializaram – obrigatoriamente – em observar o cotidiano, e isso gerou um processo de vinculação com as próprias raízes e ligação ao próprio ritmo de criação, dando espaço para as reflexões.
Ao propor esse encontro de imagens, a exposição é ao mesmo tempo um pedido e uma condição. Pois o processo de observação particular influencia o coletivo e promove uma concentração de energia. E se afirma de maneira virtual quando pensamos que foi preciso estar online para estar presente, no período da pandemia.
Aqui, cada um, à sua maneira, representa uma leitura da realidade, uma versão imaginária desse mundo tão heterogêneo. O que vemos são cenas da cidade, do íntimo, do particular, alterados pelo gesto de cada um, um ponto de conexão de sujeitos que se expressam através da fotografia.
Bate papo com os artistas da exposição “Conectar-se”